2005/03/24
Falando de sacos azuis...
Há cerca de 5 anos trabalhei na piscina municipal de Oeiras, na altura em que Isaltino Morais ainda era presidente. Nesta piscina, apesar de ser municipal, as entradas rondavam os 1200 escudos por dia (os preços actuais estão aqui) e em Julho e Agosto eram muitos os dias em enchia.
Tendo em conta que a lotação da piscina é de 1675 pessoas, isso significa que em dias de semana as vendas de bilhetes rendia mais de de 2000 contos, fora os resultados do bar, uma vez que era proibido levar comida para dentro do recinto. Aos fins de semana o valor aumentava, já que tal como agora, os bilhetes eram mais caros ao Sábado e ao Domingo.
Nesta piscina trabalhavam no verão cerca de 20 a 25 jovens, que recebiam à volta de 90 contos por mês, a trabalhar seis horas por dia, o que, tendo em conta o que se ganha por aí, nem é muito mau. Mas agora vem a parte interessante: ninguém descontava! e mais interessante ainda era que o pagamento fazia-se no edifício da Câmara Municipal de Oeiras.
Ou seja: por um lado temos um esquema de fuga aos impostos dirigido pela Câmara de Oeiras; por outro, temos uma piscina pública que rende muito dinheiro, mas cujas contas, a avaliar pela forma como lidavam com os salários, fogem a critérios de transparência elementares, especialmente tendo em conta que se trata de uma instituição pública.
Mas a nossa sorte é que os taxistas na Suíça ganham dinheiro suficiente para ter vários milhares de contos a render no banco e que isto não tem nada a ver com desvio de fundos públicos!
Tendo em conta que a lotação da piscina é de 1675 pessoas, isso significa que em dias de semana as vendas de bilhetes rendia mais de de 2000 contos, fora os resultados do bar, uma vez que era proibido levar comida para dentro do recinto. Aos fins de semana o valor aumentava, já que tal como agora, os bilhetes eram mais caros ao Sábado e ao Domingo.
Nesta piscina trabalhavam no verão cerca de 20 a 25 jovens, que recebiam à volta de 90 contos por mês, a trabalhar seis horas por dia, o que, tendo em conta o que se ganha por aí, nem é muito mau. Mas agora vem a parte interessante: ninguém descontava! e mais interessante ainda era que o pagamento fazia-se no edifício da Câmara Municipal de Oeiras.
Ou seja: por um lado temos um esquema de fuga aos impostos dirigido pela Câmara de Oeiras; por outro, temos uma piscina pública que rende muito dinheiro, mas cujas contas, a avaliar pela forma como lidavam com os salários, fogem a critérios de transparência elementares, especialmente tendo em conta que se trata de uma instituição pública.
Mas a nossa sorte é que os taxistas na Suíça ganham dinheiro suficiente para ter vários milhares de contos a render no banco e que isto não tem nada a ver com desvio de fundos públicos!