2005/03/21
Não votei no PS!
Não votei no PS e sem sequer acho muito bom que Sócrates tenha obtido a maioria absoluta, mas fico feliz por ver a diferença abissal que vai entre este governo e o anterior.
Santana Lopes, viciado em câmaras de televisão, antes de ser governo veio dizer que fazia e acontecia. Lembram-se da deslocalização de ministérios e dos Conselhos de ministros por video-conferência; do governo formado com pessoas de fora de Lisboa; dos ditos e não ditos (embora seja preciso admitir que desde já o Governo do PS não se livra da polémica dos impostos, que ainda não se sabe se vão subir, baixar ou ficar iguais).
Agora o oposto: Sócrates, de quem se dizia que era uma cópia do outro mas mais à esquerda, manteve o silêncio e a prudência, contrariou a ânsia de notícias (ou de mexericos) dos jornalistas e agora apresenta medidas concretas, para concretizar em prazos definidos. Bem sei que nem tudo são rosas e que na verdade tanto o programa eleitoral do PS como o programa de governo são bastante vagos. Mas no fundo Sócrates apenas está a ser aquilo que os tempos lhe dizem para ser: pragmático. Ou seja, delineou objectivos gerais para o seu governo e agora, à medida que o tempo for avançando, vai definindo quais as medidas mais correctas a tomar, em função do contexto.
A ver vamos!
Santana Lopes, viciado em câmaras de televisão, antes de ser governo veio dizer que fazia e acontecia. Lembram-se da deslocalização de ministérios e dos Conselhos de ministros por video-conferência; do governo formado com pessoas de fora de Lisboa; dos ditos e não ditos (embora seja preciso admitir que desde já o Governo do PS não se livra da polémica dos impostos, que ainda não se sabe se vão subir, baixar ou ficar iguais).
Agora o oposto: Sócrates, de quem se dizia que era uma cópia do outro mas mais à esquerda, manteve o silêncio e a prudência, contrariou a ânsia de notícias (ou de mexericos) dos jornalistas e agora apresenta medidas concretas, para concretizar em prazos definidos. Bem sei que nem tudo são rosas e que na verdade tanto o programa eleitoral do PS como o programa de governo são bastante vagos. Mas no fundo Sócrates apenas está a ser aquilo que os tempos lhe dizem para ser: pragmático. Ou seja, delineou objectivos gerais para o seu governo e agora, à medida que o tempo for avançando, vai definindo quais as medidas mais correctas a tomar, em função do contexto.
A ver vamos!