2005/04/01
Ao cuidado do leitor «cota»
Gostaria de ter respondido directamente no espaço dedicado aos comentários, mas por motivos que me ultrapassam, não consegui ter acesso à janela que me permitiria comentar a observação do leitor identificado como «cota».
E quero responder porque concordo plenamento consigo! Ainda que por vezes apeteça desabafar sobre algumas anormalidades portuguesas, acho que nunca nos devemos esquecer de pelo menos três coisas, em relação a Portugal:
1ª Apesar de todos os erros, Portugal evoluiu nos últimos 30 anos a uma velocidade brutal! Nós podemos não ter consciência disso, mas basta pensar que quando foram realizados os censos de 1971, 30% da população portuguesa era analfabeta! Se tivermos em conta que a maior parte dos países europeus reduziu o analfabetismo a taxas residuais até ao final do século XIX, ou seja, até 1900, podemos ter um pequeno vislumbre do nosso atraso, aquando da instauração da democracia. Mas poderíamos ainda ter em conta outros dados, como a mortalidade infantil, o número de escolas, o PIB per capita, os cuidados de saúde e todos eles nos permitem compreender o quanto estavamos atrasados e o quando avançámos nos últimos anos.
2ª Por muito que os portugueses (nos quais, obviamente, me incluo) gostem de dizer mal do seu país, Portugal é um país desenvolvido! De acordo com todos os padrões, desde os indicadores de riqueza da OCDE até ao Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, Portugal encontra-se pelo menos, entre os 30 países do mundo onde se vive melhor. Se tivermos em conta que há cerca de 180 países no mundo, percebemos que somos de facto privilegiados.
3ª A solução de Portugal não está apenas num bom Primeiro-ministro, ou num bom ministro da finanças, ou em melhores patrões, ou numa melhor função pública. Está numa mudança de atitude de todos nós, que deveremos ser mais afirmativos, mais acutilantes, mais organizados, mais inovadores; e tudo isto não apenas no domínio da economia, mas também no que diz respeito ao funcionamento do associativismo e dos organismos públicos, às relações inter-pessoais, à produção e consumo culturais, à organização do território e a tudo o resto que considerarem importante (sem esquecer o desporto, assunto já referido pelo co-camarão Sérgio).
Portanto «cota», concordo totalmente consigo e espero poder contribuir com a minha quota-parte para a melhoria da qualidade de vida em Portugal.
E quero responder porque concordo plenamento consigo! Ainda que por vezes apeteça desabafar sobre algumas anormalidades portuguesas, acho que nunca nos devemos esquecer de pelo menos três coisas, em relação a Portugal:
1ª Apesar de todos os erros, Portugal evoluiu nos últimos 30 anos a uma velocidade brutal! Nós podemos não ter consciência disso, mas basta pensar que quando foram realizados os censos de 1971, 30% da população portuguesa era analfabeta! Se tivermos em conta que a maior parte dos países europeus reduziu o analfabetismo a taxas residuais até ao final do século XIX, ou seja, até 1900, podemos ter um pequeno vislumbre do nosso atraso, aquando da instauração da democracia. Mas poderíamos ainda ter em conta outros dados, como a mortalidade infantil, o número de escolas, o PIB per capita, os cuidados de saúde e todos eles nos permitem compreender o quanto estavamos atrasados e o quando avançámos nos últimos anos.
2ª Por muito que os portugueses (nos quais, obviamente, me incluo) gostem de dizer mal do seu país, Portugal é um país desenvolvido! De acordo com todos os padrões, desde os indicadores de riqueza da OCDE até ao Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, Portugal encontra-se pelo menos, entre os 30 países do mundo onde se vive melhor. Se tivermos em conta que há cerca de 180 países no mundo, percebemos que somos de facto privilegiados.
3ª A solução de Portugal não está apenas num bom Primeiro-ministro, ou num bom ministro da finanças, ou em melhores patrões, ou numa melhor função pública. Está numa mudança de atitude de todos nós, que deveremos ser mais afirmativos, mais acutilantes, mais organizados, mais inovadores; e tudo isto não apenas no domínio da economia, mas também no que diz respeito ao funcionamento do associativismo e dos organismos públicos, às relações inter-pessoais, à produção e consumo culturais, à organização do território e a tudo o resto que considerarem importante (sem esquecer o desporto, assunto já referido pelo co-camarão Sérgio).
Portanto «cota», concordo totalmente consigo e espero poder contribuir com a minha quota-parte para a melhoria da qualidade de vida em Portugal.